sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Época de Eleição


Pode ser que não passe de um dever da Prefeitura ou que seja época de eleição, mas os moradores do Jardim Albuquerque gostaram das mudanças recentes no bairro.


 Na semana do dia 05 de setembro estive viajando, e quando voltei tive uma surpresa: os meios-fios do meu bairro haviam sido pintados novamente.
  Não só isso, as ruas, repletas de datas vazias, ganharam uma nova iluminação, garantindo assim, a segurança dos moradores e dos atletas, pois o Jardim Albuquerque é um dos bairros preferidos para ciclismo, caminhadas e corridas.
  Outro toque especial que o bairro ganhou, foi o Sistema de Esgoto. E além da organização de consertar as calçadas que foram quebradas para colocar o Esgoto, ainda limparam as ruas que ficaram encardidas por causa da terra.
  Mas agora algo me intriga. Essa evolução, Campo Mourão, seria fruto das pretensões da época de eleição?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

‘O homem cuja orelha cresceu’


  
Aconteceu nessa quinta-feira, 13 de setembro de 2012, no Sesc de Campo Mourão, a mesa temática sobre ‘O Brasil Literário’ com Marina Colasanti e Ignácio de Loyola Brandão.
  Com expressão séria, o que se torna paradoxal por causa do seu humor, Ignácio responde perguntas sobre seus livros e inspirações.
   Nascido em Araraquara, SP, ele conta que usa a cidade por meio de observações como fonte de inspiração. Adora retratar o cotidiano, e como escreve á partir do que vê e escuta, os seus livros acabam nascendo de imagens.
  Já Marina, que é mais sorridente, tem uma inspiração na mulher, e cria uma realidade expandida sobre ela. “A mulher não nasce mulher, se faz”. Ressaltando ainda a importância da própria descoberta da mulher em seu papel.
   Marina trabalhou durante vinte anos em revistas com temáticas femininas, o que acabou lhe rendendo quatro livros.
  Ela diz que vê a importância dos contos de fadas nos dias atuais, pois é preciso combater o desprezo do mundo através de símbolos e metáforas, que diferentemente dos ícones, refletem imagens e sons. E explica que as crianças são presas em uma sociedade de “não faça isso, não vá ali”, então é preciso ter essa dinâmica de um ‘lobo fantasioso’. Não o fantástico pelo fantástico, mas pela abertura para outras possibilidades, pela aproximação do desconhecido.

  O homem cuja orelha cresceu, afinal de contas: "Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse o cansaço, eram 11 da noite".