As ruas, repletas de
‘santinhos’ e nas zonas eleitorais, as pessoas saindo. Alguns saem confiantes
da escolha que fora feita, aspirando por um futuro muito melhor. E quem sabe boas
reformas, melhores projetos, sensatez, sabedoria e honestidade.
É o caso de Gideon
Oberd Kunzler, que com olhos distantes, espera mais. Mais honestidade, mais
trabalho, mais mudanças. “Votar é um dever cívico. E dos candidatos, espero
mudanças radicais na cidade; espero realmente que cumpram com o dever”.
Em contrapartida, há outros, que já cansados do histórico
anterior, votam simplesmente por obrigação. Como o sorveteiro Jurandir Ferreira
Borges, que sem medo afirma “Eu não entendo de política, voto porque preciso;
por obrigação mesmo”.
Conhecido como ‘Neco da Caixa’, fora convidado pelo
vice-prefeito do seu partido a candidatar-se para vereador. Neco compara as
eleições com um vestibular, cujo trabalho, é árduo. E sentado, espera
confiante. “Fiz várias visitas, tive várias conversas, e ganhei muitos voluntários.
Não desisti pela força que me deram, tanto no trabalho, quanto dos voluntários.”
Enquanto para alguns o voto é algo bom, para outros não
passa de uma mera escolha em quem pelos dados apurados esta ganhando. Há aqueles que levam
os filhos – que saem sorridentes com o barulho da confirmação das máquinas,
esperando desde pequeninos muito do representante que os pais escolheram –.
Entre esperanças,
desleixos e hipocrisias, a tecla soa, e a confirmação sobre o futuro da nação é
feita.
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